A Invenção da Infância (2000)


Sinopse:


Para a natureza, em termos biológicos, ser criança é uma condição igual a toda espécie humana. Com pequenas variações, os indivíduos humanos são gestados ao longo de nove meses; quando nascem, para sobreviverem necessitam completamente dos cuidados dos seres adultos de sua espécie; demoram em média um ano para aprender a andar; levam mais alguns para serem capazes de se comunicar, pronunciando frases completas e iniciam a fase da puberdade por volta de 11, 12 anos. 
Com algumas exceções, grande parte dos indivíduos da espécie humana entra na fase adulta com seu corpo desenvolvido e capaz de gerar outros de sua espécie e como os demais seres vivos, se seu ciclo vital não for interrompido de modo abrupto, amadurece, envelhece e morre.
Entretanto, quando falamos da fase da infância no ciclo de vida dos seres humanos, não pensamos apenas em seus aspectos biológicos. Ao apreciarmos diferentes culturas e sociedades ao longo do tempo e do espaço veremos que o modo como a sociedade adulta percebeu e percebe, tratou e ainda trata a infância, não é e não foi sempre o mesmo. 
Na sociedade brasileira atual, apesar de a legislação definir o que é ser criança e também os direitos reservados à infância, nem todas as crianças brasileiras vivem a infância da mesma forma. Em outras palavras, “nem sempre ser criança é ter direito a viver a infância”, seja pela exclusão social e exploração de seu trabalho ou pela exposição dela às rotinas, aos valores e às práticas do mundo adulto. 
Esse é o tema tratado no documentário A Invenção da Infância, que aborda historicamente a construção moderna do conceito infância (a partir da Renascença) focando a discussão sobre as diferenças na experiência de ser criança no Brasil da atualidade.


Dados do Video:

Direção: Liliana Sulzbach
Áudio: Português
Duração: 00:26:56

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