Sinopse:
Para a natureza, em termos biológicos, ser criança é uma
condição igual a toda espécie humana. Com pequenas variações, os indivíduos
humanos são gestados ao longo de nove meses; quando nascem, para sobreviverem
necessitam completamente dos cuidados dos seres adultos de sua espécie; demoram
em média um ano para aprender a andar; levam mais alguns para serem capazes de
se comunicar, pronunciando frases completas e iniciam a fase da puberdade por
volta de 11, 12 anos.
Com algumas exceções, grande parte dos indivíduos da espécie
humana entra na fase adulta com seu corpo desenvolvido e capaz de gerar outros
de sua espécie e como os demais seres vivos, se seu ciclo vital não for
interrompido de modo abrupto, amadurece, envelhece e morre.
Entretanto, quando falamos da fase da infância no ciclo de
vida dos seres humanos, não pensamos apenas em seus aspectos biológicos. Ao
apreciarmos diferentes culturas e sociedades ao longo do tempo e do espaço
veremos que o modo como a sociedade adulta percebeu e percebe, tratou e ainda
trata a infância, não é e não foi sempre o mesmo.
Na sociedade brasileira atual, apesar de a legislação
definir o que é ser criança e também os direitos reservados à infância, nem
todas as crianças brasileiras vivem a infância da mesma forma. Em outras
palavras, “nem sempre ser criança é ter direito a viver a infância”, seja pela
exclusão social e exploração de seu trabalho ou pela exposição dela às rotinas,
aos valores e às práticas do mundo adulto.
Esse é o tema tratado no documentário A Invenção da
Infância, que aborda historicamente a construção moderna do conceito infância
(a partir da Renascença) focando a discussão sobre as diferenças na experiência
de ser criança no Brasil da atualidade.
Dados do
Video:
Direção: Liliana
Sulzbach
Áudio:
Português
Duração:
00:26:56
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